Nessa aula falaremos sobre o acorde formado sobre o 2º grau da escala.
Se considerarmos a tonalidade de Dó Maior (C) como exemplo, esse acorde será o Ré menor (Dm).
As funções assumidas por esse acorde são, geralmente, as mesmas do 4º grau, ou seja, a subdominante Fá Maior (F).
Se olharmos com calma veremos que Dm é a tonalidade relativa de Fá Maior, por isso damos o nome de subdominante relativa.
São acorde parecidos, com duas notas iguais (Fá e Lá), o que os torna muito semelhantes. O Dm não tem a mesma força que tem o Fá Maior (que é muito utilizado para criar os ápices das melodias).
O papel do Dm é justamente esse, exercer a função de subdominante mas sem chamar tanto a atenção para si mesmo.Ele se torna, dessa forma, uma alternativa muito interessante para preparar o caminho de volta para C, sem criar um ápice e preservar a utilização do F para momentos mais importantes da música.
Em muitos casos a utilização de um ou de outro se torna opcional, como no exemplo abaixo:
C F G
FELICIDADE FOI-SE EMBORA E A SAUDADE NO MEU PEITO
C
AINDA MORA
Nesse caso podemos substiuir o F por Dm sem problemas
C Dm G
FELICIDADE FOI-SE EMBORA E A SAUDADE NO MEU PEITO
C
AINDA MORA
Temos que entender que a voz canta uma nota LÁ na sílaba BO. Essa nota Lá pertence tanto ao Fá Maior (F) quanto ao Ré menor (Dm). Por isso podemos ficar livres para escolher o acorde sem perigo de gerar choque harmônico.
Lembrem-se sempre que estou dando os exemplos com base na tonalidade de Dó Maior (C). Se alterarmos a tonalidade todos os acordes serão alterados. É importante praticar em todas as tonalidades.